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POEMA MUSICADO/ FLORBELA ESPANCA

  • marcellefranco
  • 7 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Florbela Espanca (1894-1930) poetisa portuguesa. Era muito intensa. Não cabia nela mesma. Embriagava-se com a vida, mas a vida não lhe bastava. Ela mesma se definia como insaciável e dizia que se cansava até de desejar. E toda essa intensidade é vista na sua obra, repleta de metáforas, cores, cheiros, que nos dão a nítida impressão do que ela estava sentindo naquele momento e só podia compartilhar com uma folha de papel, em seus descosidos monólogos.

Fonte: http://www.contioutra.com/os-10-melhores-poemas-de-florbela-espanca/

Poema: Fanatismo- o eu - lírico: mulher apaixonada que declara seu amor e que expõe com furor seus sentimentos. Por meio de metáforas e hipérboles, o eu - lírico busca a representação da força de seu amor, que tomou conta de sua vida. A confiança do eu - lírico na durabilidade e na permanência de seus sentimentos é tão grande que ela chega a desdenhar daqueles que tentam alertá-la sobre a fugacidade das coisas e dos sentimentos. O título do poema dá ideia da intensidade do sentimento - Fanatismo, que remete à definição de um sentimento anormal, que beira a obsessão. O eu - lírico corrobora essa ideia no poema quando afirma que sua “alma está perdida‟, que seus olhos “andam cegos” de te ver o ser amado e ainda que anda “enlouquecida‟, eis que este já se tornou “toda sua vida‟. O amor do eu - lírico é tão desmedido e irracional que assume ares de devoção religiosa no momento em que compara o ser amado a Deus, ou ainda, ao deus de sua vida, a qual define seu começo e seu fim. As características simbolistas presentes na obra são o uso de várias figuras estilísticas (metáfora, comparação, hipérbole, paradoxo); o subjetivismo representado pelo amor exacerbado do eu - lírico que o impede de viver lucidamente e de enxergar o ser amado como pessoa de “carne e osso‟; a espiritualidade através da elevação do amor e do ser amado a um patamar superior às demais pessoas, alçando-o à condição de Deus.

Fonte: http://redesfigurar.blogspot.com.br/2013/10/analise-de-um-poema-de-florbela-espanca.html

Vários cantores já eternizaram e levaram ao conhecimento também daqueles que não possuem muito acesso a Literatura, poemas em suas canções.

Musicado por Raimundo Fagner em 1981, “Fanatismo” ganhou o país.


 
 
 

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